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Colheita de Pêssego no Rio Grande do Sul Entra em Fase Final

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De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na quinta-feira (2), a colheita de pêssegos no Rio Grande do Sul está em sua fase final. Na região de Pelotas, uma das principais produtoras do Estado, a colheita das cultivares tardias, como a Eldorado, avança, mas a produtividade entre os pomares apresenta variações significativas. Isso reflete os desafios climáticos e fitossanitários enfrentados nesta safra.

Desafios Fitossanitários e Variabilidade de Preços

Na região de Pelotas, o preço do quilo do pêssego varia entre R$ 2,20 e R$ 2,50, mas o estado fitossanitário dos pomares é motivo de preocupação. Observa-se uma alta incidência de pragas, como a mosca-das-frutas (Anastrepha spp.), e doenças, como a podridão-parda (Monilinia fructicola). Para mitigar os impactos dessas questões, o Sistema de Alerta para a Mosca-das-Frutas emitiu recomendações, incluindo:

  • Realização de poda verde e adubação pós-colheita.
  • Cuidados no manejo fitossanitário e no momento de colheita.
  • Manutenção das folhas até o outono para o acúmulo de reservas energéticas para a próxima safra.
  • Prática de adubação verde, fundamental para a saúde do solo.
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Região de Passo Fundo: Boa Sanidade e Comercialização Forte

Em Passo Fundo, cerca de 90% das variedades precoces já foram colhidas, e 40% das cultivares tardias estão em processo de colheita. A cultura apresenta boa sanidade, e a comercialização tem sido direcionada principalmente para empresas da Serra Gaúcha.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Exportações de Café do Vietnã Caem em 2024; Brasil Alcança Novo Recorde

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As exportações de café do Vietnã apresentaram uma queda de 17,2% em 2024, totalizando 22,3 milhões de sacas, devido a uma combinação de estoques baixos na safra 2023/24, atraso na colheita da safra 2024/25 e uma demanda global reduzida no segundo semestre do ano. No entanto, apesar dessa queda no volume exportado, a receita do país aumentou 32,5%, alcançando US$ 5,6 bilhões, impulsionada pela elevação nos preços da commodity.

Impactos Climáticos e Produção Limitada

De acordo com Laleska Moda, analista de Café da Hedgepoint Global Markets, a safra 2024/25 teve um início lento devido a condições climáticas desfavoráveis, com clima seco no começo de 2024 e chuvas intensas no segundo semestre. Esses fatores impactaram o ritmo da colheita, que só se acelerou em dezembro. A analista também destaca que, apesar das expectativas de aumento nas exportações de café do Vietnã para 2024/25, isso dependerá em grande parte da competição com outros produtores, como o Brasil, que tem enfrentado limitações na produção local.

Outro fator importante foi a relutância dos agricultores vietnamitas em vender grandes volumes de café devido à expectativa de melhores preços no futuro e aos preços abaixo dos picos anteriores. Além disso, a demanda pelo café do Vietnã foi afetada pela forte presença do Conilon brasileiro no mercado global, bem como pelas restrições logísticas na Ásia e problemas no Canal de Suez, que aumentaram os custos e os tempos de transporte.

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Brasil Registra Exportações Recordes de Café

Enquanto as exportações do Vietnã diminuíram, o Brasil registrou níveis recordes de exportação em 2024, com 42,67 milhões de sacas de café verde exportadas entre janeiro e novembro, um aumento de 34,3% em comparação com 2023. O Conilon, variedade de café robusta, foi o destaque, com crescimento de 107,3%, atingindo 8,69 milhões de sacas, enquanto o Arábica registrou um aumento de 23,2%, totalizando 33,97 milhões de sacas.

De acordo com a analista Laleska Moda, os embarques acumulados de café do Brasil entre abril e novembro de 2024 superaram qualquer temporada anterior, refletindo mudanças na cadeia global do café. Mesmo com a expectativa de redução nas exportações nos próximos meses, devido à maior oferta de outros países produtores, o Brasil deve terminar a temporada 2024/25 com exportações recordes tanto de Conilon quanto de Arábica.

Projeções para 2025: Preços Voláteis e Oferta Global Limitada

O cenário para o café em 2025 prevê preços voláteis e elevados no início do ano, impulsionados pela oferta global limitada e pela incerteza sobre a safra brasileira de 2025/26. Embora a oferta de outros países produtores de café deva aumentar no primeiro semestre de 2025, a maioria dessas safras será menor do que o esperado para 2024/25, o que deve manter a pressão sobre os preços. Além disso, muitos produtores, especialmente os mais capitalizados, devem reter grãos em estoque até que os preços atinjam níveis mais satisfatórios.

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No Brasil, a previsão é de que a produção de Conilon atinja 22,6 milhões de sacas, o que ajudará a moderar os preços do robusta. Já a produção de Arábica, estimada em 42,6 milhões de sacas, deve manter os estoques baixos, o que pode resultar em preços elevados próximos a 300 c/lb. Com estoques reduzidos devido às vendas recordes da safra 2024/25, espera-se que os volumes negociados em 2025 sejam limitados até o início da safra 2025/26.

Conclusão

Apesar das quedas nas exportações de café do Vietnã em 2024, o mercado global de café continua a ser impactado por uma oferta limitada, com o Brasil alcançando recordes de exportação e consolidando sua posição como principal exportador. Em 2025, espera-se um cenário de preços voláteis, com desafios logísticos e uma competição acirrada entre os produtores de café. A atenção aos estoques e à demanda global será crucial para determinar os rumos do mercado nos próximos meses.

Fonte: Portal do Agronegócio

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