AGRONEGÓCIO

Entrega de Fertilizantes no Brasil Registra Queda de 0,5% até Novembro de 2024

Publicado em

As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro totalizaram 42 milhões de toneladas entre janeiro e novembro de 2024, representando uma redução de 0,5% em relação ao mesmo período de 2023. Os dados, divulgados nesta terça-feira pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) e encaminhados à Reuters, indicam uma desaceleração na queda anual, que era de 0,9% até outubro. O resultado foi impulsionado pelo aumento de 5,5% nas entregas registradas em novembro.

No 11º mês de 2024, o volume entregue alcançou 4,21 milhões de toneladas, superando as 3,99 milhões de toneladas registradas em novembro de 2023.

Mato Grosso mantém liderança nas entregas

O estado de Mato Grosso segue como principal destino dos fertilizantes, concentrando 20,8% das entregas no acumulado do ano, o que corresponde a 8,74 milhões de toneladas. Em seguida, destacam-se Rio Grande do Sul (4,88 milhões de toneladas), Paraná (4,64 milhões), São Paulo (4,50 milhões), Minas Gerais (4,23 milhões), Goiás (3,96 milhões) e Bahia (2,87 milhões).

Leia Também:  Brasil e França Fortalecem Parceria em Pesquisa Agrícola
Produção e importação em alta

A produção nacional de fertilizantes intermediários atingiu 621 mil toneladas em novembro de 2024, um crescimento de 1% no comparativo anual. No acumulado de janeiro a novembro, a produção totalizou 6,61 milhões de toneladas, registrando um avanço de 3,5%.

As importações de fertilizantes intermediários também apresentaram crescimento. Em novembro, foram importadas 4,41 milhões de toneladas, um aumento de 10,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, as importações somaram 37,9 milhões de toneladas, representando um avanço de 6,5%, segundo os dados compilados pela Anda.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Aplicativo da USP Auxilia Produtores no Gerenciamento de Riscos do Estresse Térmico em Suínos

Published

on

O Brasil ocupa posição de destaque entre os cinco maiores produtores de carne suína do mundo, com a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de que o país ultrapasse 5,5 milhões de toneladas de carne suína produzidas em 2025. Contudo, fatores como o calor excessivo podem comprometer a qualidade do produto e reduzir a produtividade do setor.

Para minimizar os impactos do estresse térmico e proporcionar mais conforto aos suínos, foi desenvolvido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), o aplicativo GRT Suínos. Esta ferramenta permite que os produtores monitorem os riscos térmicos e recebam orientações sobre as medidas necessárias para mitigá-los.

Inovação com Foco no Conforto Térmico

Fabiano Gregolin, pesquisador do Grupo de Pesquisa em Bem-Estar, Ambiência e Zootecnia de Precisão (GBAZP) da Esalq e desenvolvedor do aplicativo, explica que o conforto térmico é um dos maiores desafios na zootecnia. “O estresse térmico pode afetar diretamente a saúde, o crescimento e até a qualidade da carne. Nossa ferramenta oferece aos produtores um relatório detalhado, com análises e sugestões de melhorias, passo a passo”, afirma Gregolin.

Leia Também:  Preços do Café Apresentam Alta Moderada em Meio à Oferta Restrita e Clima Desfavorável

Diferente de outros sistemas disponíveis no mercado, o GRT Suínos se destaca por ser a primeira ferramenta que oferece um gerenciamento completo dos riscos térmicos de forma integrada. Embora existam tecnologias que monitoram doenças e rastreamento logístico, nenhum sistema aborda especificamente a gestão do estresse térmico.

Funcionalidade e Facilidade de Uso

O aplicativo é destinado principalmente a produtores rurais, técnicos e gestores de granjas, independentemente do porte da propriedade. Compatível com dispositivos Android, o GRT Suínos foi projetado para ser intuitivo e de fácil acesso. O processo de uso começa com o cadastro das informações sobre o ambiente, os equipamentos e as condições dos animais. Em seguida, o usuário avalia os riscos e atribui valores de impacto e probabilidade, contando com vídeos orientativos que auxiliam na precisão da análise. O relatório gerado ao final fornece recomendações para melhorar o ambiente e o bem-estar dos suínos.

Com o desenvolvimento e validação do aplicativo já concluídos, Gregolin destaca que o próximo passo é estabelecer parcerias com empresas de tecnologia voltadas para o setor agropecuário e de zootecnia de precisão. O objetivo é expandir o uso da ferramenta e contribuir para a melhoria da eficiência da suinocultura no Brasil, promovendo melhor qualidade de vida para os animais e maior produtividade para os produtores.

Leia Também:  FS Projeta Uso de Um Terço do Milho para Produção de Etanol até 2031

“O nosso diferencial está na combinação da identificação do problema com soluções práticas baseadas em padrões internacionais, como a ISO 31000. Os testes técnicos e de usabilidade foram extremamente positivos, tanto para especialistas quanto para produtores. Agora, buscamos parceiros para disseminar essa tecnologia e impulsionar sua adoção no mercado”, conclui Gregolin.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

CUIABÁ

MATO GROSSO

POLÍCIA

FAMOSOS

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA