AGRONEGÓCIO

Goiás Apostando em Inovação para Expandir Produção e Uso do Pequi

Publicado em

Em 2023, Goiás alcançou a marca de 3,7 mil toneladas de pequi, consolidando-se como o segundo maior produtor nacional do fruto, conhecido como o “ouro do Cerrado”. Este resultado representa um aumento de 21,8% em relação ao ano anterior, refletindo o crescimento contínuo da produção desde 2018.

Pequi: Patrimônio Cultural e Recurso Sustentável

De acordo com a edição de novembro da publicação Agro em Dados, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o pequi foi recentemente reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Este fruto, símbolo do bioma Cerrado, desempenha um papel vital na sustentabilidade, saúde e economia da região.

A extração do pequi em Goiás é fundamental não só para a conservação do Cerrado, mas também para a geração de renda para as comunidades locais. Com impressionantes 98,6% da produção nacional, o estado se posiciona como líder nesse setor, destacando-se no extrativismo sustentável.

Inovação e Crescimento Contínuo

Nos últimos anos, Goiás tem investido em tecnologias inovadoras para aumentar a produtividade e o uso do pequi. A pesquisa realizada por instituições como a Emater Goiás e a Embrapa Cerrados resultou no desenvolvimento de cultivares sem espinhos, facilitando o manuseio e ampliando a aplicação industrial do fruto. Esses avanços estão contribuindo para que o pequi seja cada vez mais valorizado no mercado.

Leia Também:  Vendas de canabidiol crescem, mas produção interna ainda é pequena

Em 2023, o estado registrou um recorde de extração, com destaque para os municípios de Sítio d’Abadia, Damianópolis e Mambaí, localizados no Nordeste goiano, que juntos responderam por grande parte da produção.

Comercialização e Expansão de Mercado

O Centro de Abastecimento de Goiás (Ceasa/GO) é considerado o principal entreposto de pequi do Brasil, recebendo frutos de diversas regiões ao longo do ano. Com o apoio de programas como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), o pequi goiano tem ganhado maior visibilidade no mercado, fortalecendo a segurança alimentar e expandindo sua presença em diversas regiões do país.

A combinação de práticas sustentáveis, inovações tecnológicas e incentivo à agricultura familiar faz de Goiás um exemplo de sucesso na extração e comercialização do pequi. Este modelo beneficia tanto os produtores quanto os consumidores, além de contribuir para a preservação do bioma Cerrado.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

AGRONEGÓCIO

Produtores de Cana-de-Açúcar Adotam Fertilizantes Organominerais para Recuperar Solo Após Queimadas

Published

on

A safra de cana-de-açúcar do Brasil para 2024/2025 está projetada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 689,8 milhões de toneladas, uma redução em relação aos 713,2 milhões de toneladas registrados na safra anterior. Especialistas apontam que os baixos índices pluviométricos, altas temperaturas e queimadas são os principais fatores responsáveis pela queda na produção.

Diante desse cenário desafiador, os produtores têm buscado alternativas para recuperar a fertilidade do solo e melhorar a produtividade das lavouras. Entre as soluções adotadas, destacam-se os fertilizantes organominerais, que combinam nutrientes orgânicos e minerais para promover a saúde do solo. Esses fertilizantes não apenas potencializam a atividade fotossintética e o aproveitamento de nitrogênio, mas também aumentam a eficiência na produção de álcool e açúcar, contribuindo para o acúmulo de reservas no solo e proporcionando melhorias graduais na produtividade ao longo das safras.

Leandro Argeli, produtor de cana-de-açúcar na região de Ribeirão Preto (SP), tem adotado essa solução em suas lavouras. “Optei pelo fertilizante da Terraplant devido à sua matéria-prima rica em nutrientes. Após quatro safras utilizando o produto, observei um aumento de cerca de 10% na produtividade, especialmente na última safra. A planta absorve melhor o adubo, o solo se torna mais verde e a lavoura se desenvolve de maneira mais saudável”, relata Argeli. Ele utiliza o fertilizante MinerCana, desenvolvido pela empresa Terraplant, que é composto exclusivamente por cama de aves.

Leia Também:  Variação nos futuros do açúcar em NY; etanol sobe pelo 3º dia consecutivo

De acordo com Alex Becker, doutor em Solos e coordenador de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Terraplant, o uso de fertilizantes organominerais como o MinerCana ajuda a melhorar o perfil do solo, tornando-o mais resiliente aos desafios climáticos. “O impacto é exponencial ao longo dos ciclos, com melhorias contínuas nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo”, explica Becker.

A Terraplant, com sede em Chapecó (SC), desenvolve fertilizantes orgânicos e organominerais há mais de 23 anos. A empresa utiliza cama de aves como matéria-prima, o que não só proporciona um fertilizante de alta qualidade, mas também contribui para a preservação ambiental e promove a economia circular, reutilizando um material que, de outra forma, seria descartado.

Na cana-de-açúcar, o uso desses fertilizantes tem se mostrado eficaz na melhoria da produtividade e no desenvolvimento da cultura, pois além de otimizar a absorção de nutrientes e água, também ajuda a melhorar as propriedades do solo, favorecendo a eficiência das lavouras.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

CUIABÁ

MATO GROSSO

POLÍCIA

FAMOSOS

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA