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IGP-10 Encerrará 2024 com Alta de 6,61%, Superando Expectativas

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O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) apresentou alta de 1,14% em dezembro, desacelerando em relação ao avanço de 1,45% registrado no mês anterior. Contudo, o resultado superou a projeção de 1,07% apontada em pesquisa da Reuters. No acumulado dos 12 meses até dezembro, o índice fechou 2024 com elevação de 6,61%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Atacado contribui para alta, enquanto consumidor registra recuo

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), que responde por 60% do IGP-10, subiu 1,54% em dezembro, após avançar 1,88% em novembro. Esse indicador encerrou o ano com uma alta acumulada de 7,31%. Segundo Matheus Dias, economista do FGV IBRE, “as principais commodities começam a gerar menor pressão de preços, com destaque para bovinos e milho em grão, que iniciaram um movimento de reversão das altas ocorridas nos últimos meses”.

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que representa 30% do índice geral, teve uma leve retração de 0,02% em dezembro, após uma alta de 0,23% em novembro, acumulando um avanço de 4,11% no ano. No último mês, o destaque foi a queda de 1,57% nos custos de Habitação, impulsionada pela redução da tarifa de eletricidade residencial, que passou de -0,17% em novembro para -6,78% em dezembro.

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Construção civil também registra avanço moderado

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), que compõe 10% do IGP-10, teve alta de 0,42% em dezembro, desacelerando em relação ao aumento de 0,58% registrado no mês anterior. No acumulado do ano, o indicador avançou 6,35%.

O IGP-10 reflete as variações de preços ao produtor, ao consumidor e na construção civil, considerando o período entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fiscalização do Pix não Afetará Autônomos e Uso de Cartões de Crédito Compartilhados, Afirma Receita Federal

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A Receita Federal esclareceu que o reforço na fiscalização do Pix não trará impactos negativos para os trabalhadores autônomos nem para aqueles que compartilham o cartão de crédito com a família. Em resposta a dúvidas frequentes nas redes sociais, o órgão explicou como as novas regras de monitoramento afetam a movimentação financeira desses grupos, destacando que a medida tem como foco combater fraudes e crimes, sem prejudicar a vida dos contribuintes.

Autônomos: Monitoramento das Movimentações já é Prática Comum

De acordo com a Receita, os trabalhadores autônomos, como pedreiros e eletricistas, podem realizar transações via Pix para compra de materiais sem preocupações, mesmo que o valor movimentado ultrapasse R$ 5 mil. O Fisco já monitora a diferença entre custos e faturamento desde 2003, por meio do cruzamento de dados financeiros e notas fiscais. Portanto, as transações relacionadas à compra de insumos, como materiais de construção, não serão tratadas como rendimento tributável.

A Receita ilustrou com um exemplo hipotético: um pedreiro que cobra R$ 1 mil por um serviço, mas recebe R$ 4 mil do cliente para a compra de material. Mesmo que a transação seja realizada via Pix, o valor de R$ 4 mil será identificado como compra na loja de materiais, e a receita tributável será limitada ao valor recebido pelo serviço, ou seja, os R$ 1 mil. Esse tipo de movimento já é monitorado e não gera problemas para o trabalhador.

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Cartões de Crédito Compartilhados: A Fiscalização Não Mudou

A Receita também abordou a questão de contribuintes que compartilham o cartão de crédito com a família e cuja fatura excede o valor de seu salário. O Fisco garantiu que isso não resultará em problemas de fiscalização, pois esse tipo de monitoramento já ocorre há mais de 20 anos. As informações sobre os gastos com cartão de crédito são amplamente monitoradas pela Receita desde 2003, e não há mudanças nas regras que impactem negativamente esse grupo de contribuintes.

Microempreendedores: Alternativa Legal para Autônomos

A Receita Federal também reforçou as opções disponíveis para os autônomos, como o registro como microempreendedor individual (MEI). Desde 2008, essa possibilidade permite que o profissional contribua para a Previdência Social e recolha tributos estaduais e municipais de forma simplificada.

Objetivo da Fiscalização: Combate ao Crime e Simplificação para o Contribuinte

Por fim, o órgão destacou que as novas regras têm o objetivo principal de combater crimes como a lavagem de dinheiro e fraudes com o uso do Pix, sem afetar os trabalhadores. A Receita também afirmou que a automação do processo de coleta de informações facilita a vida do contribuinte, pois visa a simplificação do sistema tributário, tornando-o mais eficiente.

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“A Receita Federal está cada vez mais automatizando o processo de coleta de dados, como os do Pix, para evitar que os cidadãos se preocupem com a fiscalização. A intenção é simplificar, não complicar a vida de ninguém”, concluiu o Fisco.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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