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Queda na Qualidade das Frutas Afeta Preços de Laranja e Limão em MG

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A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), juntamente com suas vinculadas Emater-MG, Epamig e IMA, apresentou o monitoramento semanal dos preços das frutas no entreposto de Contagem, CeasaMinas, referente ao período de 25 de novembro a 6 de dezembro de 2024. O levantamento apontou variações nas cotações das frutas, resultado da dinâmica de oferta e demanda no mercado.

Entre as dez frutas analisadas, os preços de coco verde, maçã gala e uva Itália se mantiveram estáveis, enquanto abacaxi, banana prata, manga tommy e melancia graúda apresentaram aumentos. Por outro lado, laranja pera, limão tahiti e mamão formosa sofreram quedas nos valores.

Variações nos Preços das Frutas
Altas nas cotações
  • Banana prata: Registrou aumento médio de 18%, com preço final de R$4,92/kg, impulsionado pela entressafra no estado de Minas Gerais.
  • Manga tommy: Teve uma oscilação positiva de 3,5%, alcançando R$2,68/kg, devido à escassez nos principais polos produtores do Brasil.
  • Melancia graúda: Apresentou uma alta de 19,5%, fechando a R$1,63/kg, devido ao fim da colheita em Uruana (GO) e ao aumento da demanda no Sudeste.
  • Abacaxi pérola: Subiu 10,9%, passando de R$76,67 para R$85,00 a dúzia, refletindo ajustes na oferta.
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Quedas nos preços
  • Laranja pera: Sofreu redução média de 3,6%, fechando a R$4,50/kg, devido à baixa qualidade dos produtos ofertados no mercado.
  • Limão tahiti: Caiu 18,2%, com o preço final de R$4,50/kg, em função das chuvas que afetaram a colheita e o calibre dos frutos.
  • Mamão formosa: Apresentou uma queda de 15,8%, com preço de R$3,33/kg, consequência do excesso de oferta ainda nos campos.
Fatores que Influenciam os Preços

A SEAPA destaca que as variações nos preços das frutas são principalmente impactadas pelas condições climáticas e pelo ciclo de produção das culturas. A entressafra de algumas frutas e a alta demanda sazonal têm pressionado os preços para cima, enquanto a baixa qualidade de alguns lotes e o excesso de oferta contribuem para a queda nos valores.

Fonte: Gilson Abreu

Fonte: Portal do Agronegócio

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Fiscalização do Pix não Afetará Autônomos e Uso de Cartões de Crédito Compartilhados, Afirma Receita Federal

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A Receita Federal esclareceu que o reforço na fiscalização do Pix não trará impactos negativos para os trabalhadores autônomos nem para aqueles que compartilham o cartão de crédito com a família. Em resposta a dúvidas frequentes nas redes sociais, o órgão explicou como as novas regras de monitoramento afetam a movimentação financeira desses grupos, destacando que a medida tem como foco combater fraudes e crimes, sem prejudicar a vida dos contribuintes.

Autônomos: Monitoramento das Movimentações já é Prática Comum

De acordo com a Receita, os trabalhadores autônomos, como pedreiros e eletricistas, podem realizar transações via Pix para compra de materiais sem preocupações, mesmo que o valor movimentado ultrapasse R$ 5 mil. O Fisco já monitora a diferença entre custos e faturamento desde 2003, por meio do cruzamento de dados financeiros e notas fiscais. Portanto, as transações relacionadas à compra de insumos, como materiais de construção, não serão tratadas como rendimento tributável.

A Receita ilustrou com um exemplo hipotético: um pedreiro que cobra R$ 1 mil por um serviço, mas recebe R$ 4 mil do cliente para a compra de material. Mesmo que a transação seja realizada via Pix, o valor de R$ 4 mil será identificado como compra na loja de materiais, e a receita tributável será limitada ao valor recebido pelo serviço, ou seja, os R$ 1 mil. Esse tipo de movimento já é monitorado e não gera problemas para o trabalhador.

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Cartões de Crédito Compartilhados: A Fiscalização Não Mudou

A Receita também abordou a questão de contribuintes que compartilham o cartão de crédito com a família e cuja fatura excede o valor de seu salário. O Fisco garantiu que isso não resultará em problemas de fiscalização, pois esse tipo de monitoramento já ocorre há mais de 20 anos. As informações sobre os gastos com cartão de crédito são amplamente monitoradas pela Receita desde 2003, e não há mudanças nas regras que impactem negativamente esse grupo de contribuintes.

Microempreendedores: Alternativa Legal para Autônomos

A Receita Federal também reforçou as opções disponíveis para os autônomos, como o registro como microempreendedor individual (MEI). Desde 2008, essa possibilidade permite que o profissional contribua para a Previdência Social e recolha tributos estaduais e municipais de forma simplificada.

Objetivo da Fiscalização: Combate ao Crime e Simplificação para o Contribuinte

Por fim, o órgão destacou que as novas regras têm o objetivo principal de combater crimes como a lavagem de dinheiro e fraudes com o uso do Pix, sem afetar os trabalhadores. A Receita também afirmou que a automação do processo de coleta de informações facilita a vida do contribuinte, pois visa a simplificação do sistema tributário, tornando-o mais eficiente.

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“A Receita Federal está cada vez mais automatizando o processo de coleta de dados, como os do Pix, para evitar que os cidadãos se preocupem com a fiscalização. A intenção é simplificar, não complicar a vida de ninguém”, concluiu o Fisco.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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