AGRONEGÓCIO

Senado aprova reforma tributária com importantes conquistas para o agro

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O Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (12.12) o Projeto de Lei Complementar 68/2024, que regulamenta a Reforma Tributária. Com 49 votos favoráveis e 19 contrários, o texto traz avanços significativos para o setor agropecuário, mantendo conquistas importantes negociadas pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na Câmara dos Deputados.

Entre as principais mudanças, estão as regras para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS), garantindo condições que favorecem o agronegócio e a segurança jurídica para o setor.

Vitórias para o agro

A senadora Tereza Cristina, uma das principais articuladoras da bancada ruralista, destacou os ganhos para o agro, como a isenção tributária sobre a cesta básica e a garantia de que o produtor rural não será onerado. Entre os avanços conquistados no Senado, estão:

  • Tributação simplificada para insumos destinados à fabricação de defensivos agrícolas.
  • Garantia da qualidade dos produtos in natura, essenciais para o mercado interno e exportações.
  • Inclusão de novos itens na cesta básica, ampliando a isenção tributária.
  • Tributação igualitária para óleos vegetais, promovendo maior competitividade para o setor.
  • Manutenção da monofasia de PIS/Pasep e Cofins para o etanol, simplificando a tributação desse combustível estratégico.
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“O agro foi contemplado de forma robusta. Lutamos para incluir no texto tudo o que era necessário para proteger o setor e conseguimos resultados expressivos. Nosso objetivo sempre foi evitar onerar o produtor rural, e saímos vitoriosos dessa etapa”, afirmou a senadora Tereza Cristina.

Com a aprovação no Senado, o projeto retorna à Câmara dos Deputados para a análise final. Se aprovado, o texto consolidará um marco regulatório que atende às necessidades do agronegócio, garantindo condições para que o setor continue sendo o principal responsável pela segurança alimentar do país e pelo fortalecimento da economia nacional.

O deputado Zequinha Marinho reforçou a importância da reforma para o setor: “Buscávamos segurança jurídica e a garantia de que o produtor rural não seria prejudicado, além de assegurar que os alimentos essenciais continuem acessíveis para o consumidor. É uma grande vitória para o agro e para o Brasil.”

A aprovação marca mais um passo importante para alinhar o sistema tributário às necessidades do agronegócio, reconhecendo sua relevância para a economia e garantindo condições para o setor continuar crescendo e alimentando o país.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Fiscalização do Pix não Afetará Autônomos e Uso de Cartões de Crédito Compartilhados, Afirma Receita Federal

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A Receita Federal esclareceu que o reforço na fiscalização do Pix não trará impactos negativos para os trabalhadores autônomos nem para aqueles que compartilham o cartão de crédito com a família. Em resposta a dúvidas frequentes nas redes sociais, o órgão explicou como as novas regras de monitoramento afetam a movimentação financeira desses grupos, destacando que a medida tem como foco combater fraudes e crimes, sem prejudicar a vida dos contribuintes.

Autônomos: Monitoramento das Movimentações já é Prática Comum

De acordo com a Receita, os trabalhadores autônomos, como pedreiros e eletricistas, podem realizar transações via Pix para compra de materiais sem preocupações, mesmo que o valor movimentado ultrapasse R$ 5 mil. O Fisco já monitora a diferença entre custos e faturamento desde 2003, por meio do cruzamento de dados financeiros e notas fiscais. Portanto, as transações relacionadas à compra de insumos, como materiais de construção, não serão tratadas como rendimento tributável.

A Receita ilustrou com um exemplo hipotético: um pedreiro que cobra R$ 1 mil por um serviço, mas recebe R$ 4 mil do cliente para a compra de material. Mesmo que a transação seja realizada via Pix, o valor de R$ 4 mil será identificado como compra na loja de materiais, e a receita tributável será limitada ao valor recebido pelo serviço, ou seja, os R$ 1 mil. Esse tipo de movimento já é monitorado e não gera problemas para o trabalhador.

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Cartões de Crédito Compartilhados: A Fiscalização Não Mudou

A Receita também abordou a questão de contribuintes que compartilham o cartão de crédito com a família e cuja fatura excede o valor de seu salário. O Fisco garantiu que isso não resultará em problemas de fiscalização, pois esse tipo de monitoramento já ocorre há mais de 20 anos. As informações sobre os gastos com cartão de crédito são amplamente monitoradas pela Receita desde 2003, e não há mudanças nas regras que impactem negativamente esse grupo de contribuintes.

Microempreendedores: Alternativa Legal para Autônomos

A Receita Federal também reforçou as opções disponíveis para os autônomos, como o registro como microempreendedor individual (MEI). Desde 2008, essa possibilidade permite que o profissional contribua para a Previdência Social e recolha tributos estaduais e municipais de forma simplificada.

Objetivo da Fiscalização: Combate ao Crime e Simplificação para o Contribuinte

Por fim, o órgão destacou que as novas regras têm o objetivo principal de combater crimes como a lavagem de dinheiro e fraudes com o uso do Pix, sem afetar os trabalhadores. A Receita também afirmou que a automação do processo de coleta de informações facilita a vida do contribuinte, pois visa a simplificação do sistema tributário, tornando-o mais eficiente.

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“A Receita Federal está cada vez mais automatizando o processo de coleta de dados, como os do Pix, para evitar que os cidadãos se preocupem com a fiscalização. A intenção é simplificar, não complicar a vida de ninguém”, concluiu o Fisco.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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