MATO GROSSO

Operação resulta na prisão de oito motoristas e apreensão de caminhonete adulterada e arma de fogo

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A 47ª edição da Operação Lei Seca, realizada na madrugada deste sábado (30.11), em Várzea Grande, resultou na prisão de sete motoristas por embriaguez ao volante e um por receptação. As abordagens ocorreram na Avenida Couto Magalhães, no Centro da cidade.

Entre os condutores detidos alcoolizados, dois não possuíam Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Outro motorista, também detido por embriaguez, foi flagrado com uma pistola Glock. Ele também irá responder por porte ilegal de arma de fogo.

Um motorista abordado não estava alcoolizado, mas nas verificações realizadas pelos agentes foi identificado que ele estava com uma caminhonete S10 com registro de roubo/furto.

A irregularidade no veículo foi identificada durante vistoria dos peritos, que constataram alterações, incluindo vidros remarcados.

O condutor irá responder por receptação e adulteração de sinais identificadores de veículos automotores.

Ao todo, foram confeccionados 75 autos de infração de trânsito, sendo 17 por conduzir veículo sob efeito de álcool, 28 por conduzir veículo sem registro ou não licenciado, cinco por recusa do teste de alcoolemia, e 16 por conduzir sem CNH. Outras nove aplicações foram por infrações diversas.

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Nesta edição da operação, foram fiscalizados 142 veículos, dos quais 46 foram autuados e 44 removidos (32 carros e 12 motocicletas). Além disso, 143 condutores realizaram o teste de alcoolemia.

A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), com as equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran), Polícia Militar, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo, Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e Guarda Municipal.

Fonte: Governo MT – MT

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Vazamentos, previsões e justiça, o que está por trás da operação Rustius em Sorriso?

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Dias antes da deflagração da segunda fase da Operação Rustius, alguns jornalistas de Sorriso já faziam publicações sugerindo que “algo” estava prestes a acontecer na cidade envolvendo o prefeito Alei Fernandes. O que parecia especulação, ou mera coincidência, se confirmou na manhã desta terça-feira (20), quando a Polícia Federal voltou a realizar buscas e apreensões ligadas à investigação sobre suposto caixa dois na campanha de Alei.

O episódio deixa uma pergunta no ar: será que parte da imprensa teve acesso, com antecedência, a informações que supostamente estariam sob sigilo da Justiça?

Vale lembrar que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) declarou que o processo corre em segredo de justiça, o que deveria garantir discrição e proteger tanto os investigados quanto a integridade das investigações. No entanto, a movimentação antecipada da mídia põe em xeque a credibilidade do processo e levanta dúvidas sobre possíveis vazamentos dentro das próprias instituições envolvidas, especialmente a Polícia Federal.

Não se trata de deslegitimar investigações sérias. Trata-se de garantir que essas investigações ocorram dentro dos limites legais, com respeito aos direitos individuais e à presunção de inocência. Estaria a Polícia Federal atuando com isenção ou deixando-se contaminar por pressões externas ou interesses políticos?

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