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Seduc alinha com servidores ações da Educação em Tempo Integral na rede estadual

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizou, nesta quarta-feira (2.7), no auditório da sede central, em Cuiabá, o evento “Fala Secretaria”. O objetivo foi proporcionar um espaço de diálogo acerca dos processos pedagógicos e de gestão, bem como sobre as diretrizes e estratégias para o fortalecimento da Política de Educação em Tempo Integral (ETI) na rede estadual de ensino.

O evento propôs fortalecer ainda mais a articulação interna entre os setores da pasta, além de alinhar estratégias para a consolidação das 96 unidades de tempo integral na rede, com cerca de 19 mil alunos matriculados. Além de servidores, a iniciativa envolveu a participação estudantil em diversas atividades, como as Ações Protagonistas.

A secretária adjunta de Gestão Educacional (Sage), Jéssyka Kelly Castro Campos, avaliou que o evento foi um passo importante para se conhecer não só os avanços, mas os estudantes, professores e demais servidores envolvidos direta ou indiretamente com a ETI. Segundo ela, a proposta é consolidar a política como modelo sustentável e permanente de educação pública de qualidade.

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“Com isso, estabelecemos a corresponsabilidade desenvolvendo planos de trabalho para a contribuição no processo de perenidade desse modelo, agilizando e contribuindo para a assertividade nas tomadas de decisão em prol do sucesso da política na rede estadual”, disse Jéssyka.

O evento também possibilitou a construção de um ambiente colaborativo, que visa à agilidade na implementação de soluções, à melhoria da comunicação institucional e ao fortalecimento das práticas de gestão orientadas por evidências e resultados.

Na ocasião, a SAGE apresentou aos servidores a portaria n° 600, que estabelece a Política de Educação Integral em Tempo Integral, publicada no dia 30 de junho de 2025 e encaminhada para apreciação do Conselho Estadual de Educação (CEE) juntamente com o texto base da política.

Como exemplo prático, o estudante do 3º ano do Ensino Médio, Igor Luz, integrante da Comissão de Protagonismo na Escola Estadual Clenia Rosalina Souza, em Cuiabá, disse que a existência do protagonismo nas escolas públicas faz toda a diferença no ensino, na aprendizagem e nas relações interpessoais.

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“Por conta desse protagonismo, temos estudantes preparados e mais conscientes, uma escola organizada, com menos conflitos e mais harmônica em todos os sentidos. Amo participar desse processo e posso afirmar que fazer parte da comissão me deu mais ânimo para estar presente na escola e a levar os estudos a sério”, contou Igor.

Fonte: Governo MT – MT

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SES apresenta projeto da sede da Central de Conciliação da Saúde Pública a membros do Poder Judiciário

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e a Defensoria Pública do Estado (DPMT) se reuniram, nesta quinta-feira (3.7), para tratar das ações da Central de Conciliação da Saúde Pública, criada por um termo de cooperação técnica em maio.

A central vai atuar de maneira integrada entre as instituições, em um mesmo espaço físico, para prestar informações aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e possibilitar a conciliação pré-processual no Estado.

A SES apresentou aos parceiros o projeto de layout para a reforma do antigo prédio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá, que será a futura sede da central.

O espaço foi planejado com foco na acessibilidade, conforto e integração para abrigar servidores de todas as instituições e realizar o atendimento à população. Além disso, o local tem fácil acesso por transporte público.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, esse fórum de conciliação busca diminuir os processos de judicialização na área da saúde e dar mais celeridade ao atendimento dos usuários do SUS.

“Faremos uma reforma completa nas instalações, dotando-as da infraestrutura necessária para que os profissionais realizem um grande trabalho lá. A previsão é que a sede fique pronta em seis meses e, enquanto isso, vamos nos debruçar sobre o desenho dos processos que serão implementados, no fluxograma das ações, para que a gente tenha resolutividade e consiga atender melhor o cidadão”, explicou.

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Para o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça (TJMT), Agamenon Alcântara, o Judiciário não vai resolver por si só o problema da judicialização na saúde, mas, com a central, será criado um mecanismo que permite uma efetividade maior antes de judicializar, além do compartilhamento de informações.

“A ideia é que, quando o paciente for atendido, a Defensoria já saiba também, possa ter essa informação: quando ele vai ser atendido, se vai ser atendido de imediato ou não, se será atendido daqui a dois meses, três meses ou, eventualmente, se há inexistência de previsão”, informou.

O juiz afirmou ainda que a demanda judicial nessa área é expressiva no Estado. “Na vara de saúde, que é uma vara com perspectiva estadual, muito embora tenha processos no interior, nós temos uma média de 200 a 300 processos por mês. A respeito de liminares, eu, por exemplo, aprecio uma média de 10 a 20 por dia”, destacou.

O promotor de Justiça Milton Mattos, que atua na defesa da saúde, ressaltou que os parceiros vão discutir agora os prazos para que os pacientes possam procurar essa conciliação.

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“A gente tem que estabelecer um fluxo, definir uma regra para que a central seja uma forma de conciliar, de aumentar a resolutividade, mas sempre tendo em mente que existe uma fila da regulação e que essa fila tem que ser respeitada”, destacou.

Mattos acrescentou ainda que a central também terá a finalidade de levantar dados sobre os atendimentos de saúde, para entender onde está o gargalo e direcionar a atuação dos órgãos de fiscalização na implementação desse serviço.

O defensor público Fábio Barbosa, coordenador do Grupo de Atuação Estratégica em Direitos Coletivos para a Saúde (Gaedic Saúde), acredita que vai reduzir a necessidade de judicialização com a iniciativa de fornecer informações claras aos usuários do SUS sobre a fila, o tempo de espera e os procedimentos.

“Quando ele entende a sua situação, sabe onde está na fila, quanto tempo vai demorar para fazer aquele procedimento, pode, de alguma forma, dentro dos procedimentos eletivos, aguardar um pouco mais, sem a necessidade de uma judicialização”, informou.

Fonte: Governo MT – MT

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