A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Lucas do Rio Verde (330 km de Cuiabá), incinerou, nesta quinta-feira (3.7), 150 quilos de drogas que haviam sido apreendidas na cidade.
A incineração ocorreu após decisão judicial, que permitiu a destruição de drogas apreendidas em Lucas do Rio Verde em 2022, 2023, 2024 e 2025, que estavam acumuladas na delegacia.
Na ação, que contou com a participação da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Vigilância Sanitária, foram incinerados maconha, cocaína, pasta base e lança perfume.
Segundo o delegado Allan Vitor, a incineração garante o gerenciamento adequado das apreensões, evitando o acúmulo de substâncias ilícitas em depósitos policiais.
“Isso reduz riscos de contaminação, extravio, ou mesmo a possibilidade de reintrodução dessas drogas no mercado criminoso”, explicou.
O delegado frisou, ainda, o aspecto operacional e simbólico da incineração, que ocorreu em uma empresa de cerâmica de Lucas do Rio Verde.
“Esse ato representa o êxito de investigações, o comprometimento das forças policiais com a legalidade, e uma clara demonstração de que os esforços empregados no combate ao tráfico geram resultados concretos. Cada quilo destruído aqui hoje significa um prejuízo direto às estruturas das facções criminosas e um avanço na proteção de nossa sociedade”, afirmou.
Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil, na quarta-feira (2.7), na Operação Quatro Patas, deflagrada em Tangará da Serra, para apurar a prática criminosa de castração clandestina de animais domésticos.
As ordens judiciais foram expedidas embasadas na investigação da Delegacia de Polícia de Tangará da Serra, para apurar os crimes de maus-tratos à animais domésticos e exercício ilegal da profissão ou atividade.
A ação resultou na prisão em flagrante de um homem. Na residência situada no bairro Jardim dos Ipês foram apreendidos diversos materiais usados para procedimentos médicos, medicamentos e instrumentos cirúrgicos.
As diligências iniciaram após denúncia sobre uma residência usada para prática de procedimento veterinário clandestino, sem qualquer habilitação técnica ou autorização legal.
Durante apuração foi avistado quando um carro estacionou em frente à casa. Na sequência uma pessoa saiu do imóvel e entregou um gato à condutora. Ato contínuo foi feita a abordagem, e a ocupante do veículo informou que havia deixado seu Pet para a realização de uma castração.
Diante dos fatos e com os mandados expedidos pela Justiça, os policiais civis entraram na casa e no local apreenderam grande quantidade de seringas, medicamentos e instrumentos cirúrgicos, confirmando a prática de procedimento veterinário ilegal.
Após a constatação da cirurgia realizada sem qualificação profissional, o morador da casa foi conduzido com todo material apreendido até a delegacia para esclarecimentos.
Ele foi interrogado e autuado em flagrante pelos crimes de maus-tratos a animais (Lei 9.605/98) e exercício ilegal da profissão (art. 282 do Código Penal). Sendo posteriormente colocado à disposição da Justiça.