No dia 03 de fevereiro de 2025, por volta das 15h, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperou em Rondonópolis (MT) um veículo Chevrolet Onix com registro de roubo em Maringá (PR), na data de 25/11/2022. A ação ocorreu durante fiscalização na BR 364, km 211.
O condutor do veículo não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nem o documento do carro. Ele informou aos policiais que havia comprado o veículo há três meses e que efetuou o pagamento em parte com dinheiro e em parte com parcelas semanais.
Ao realizar a verificação dos elementos identificadores do veículo, a equipe constatou que as placas eram falsas e o carro era na verdade um clone de um veículo com registro de roubo.
Diante da evidência de crime, o condutor foi preso em flagrante e encaminhado à Polícia Civil em Rondonópolis para as devidas providências.
🟡🔵A PRF reforça seu compromisso com o combate ao crime e a recuperação de bens roubados, garantindo mais segurança nas rodovias federais.
A investigação da Gerência e da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (GCCO/Draco) sobre um esquema de extorsão contra comerciantes de Várzea Grande apurou que duas advogadas foram colocadas a serviço de uma facção criminosa para fiscalizar o depoimento de vítimas e testemunhas à Polícia Civil.
As duas profissionais foram alvos de mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais, cumpridos na segunda-feira (10.2), durante a deflagração da Operação A César o que é de César. As advogadas também tiveram decretados o afastamento dos sigilos bancários.
A investigação da GCCO/Draco investiga o esquema, liderado por dois integrantes da facção, para extorquir comerciantes instalados no centro popular de comércio (camelódromo) de Várzea Grande, exigindo o pagamento de uma taxa de 5% sobre o faturamento mensal das lojas, sob a ameaça de terem seus estabelecimentos incendiados. A Polícia Civil iniciou a apuração em novembro do ano passado, após receber denúncias de que os comerciantes estavam sendo coagidos pelos criminosos.
As ameaças se estenderam ainda para que as vítimas e testemunhas fossem coagidas a serem acompanhadas pelas duas advogadas, durante oitivas na GCCO, sem que eles tivessem solicitado os serviços advocatícios. Desta forma, a GCCO também apura no inquérito policial o crime de embaraço à investigação.
A investigação apurou que os faccionados ameaçavam as vítimas dizendo que, caso fossem intimadas pela Polícia Civil, deveriam negar os fatos e anunciaram que seria enviado um advogado para acompanhá-las com o objetivo de impedir o livre depoimento.
O esquema de extorsão e ameaças é liderado pelo criminoso O.R, conhecido pelo apelido de Shelby. Ele e o principal comparsa foram presos durante a operação. O.R. se apresentava como “disciplina” da facção ao abordar os lojistas e, junto com os cúmplices, monitoravam as rotinas e mantinham presença constante nos estabelecimentos, sob o pretexto de oferecer “segurança”.
Diante da recusa das vítimas em fazer os pagamentos, o grupo recorria a ameaças de morte, violência física e incêndios criminosos contra os comerciantes, funcionários e familiares.
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